Mário Bittencourt: Pseudologia Fantástica ou Síndrome de Alice no País das Maravilhas – 3/3 (por Frente Ampla Tricolor)
Na terceira e última parte da triologia que a Frente Ampla Tricolor faz sobre o documento “CARTA AOS SÓCIOS”, publicado no último 24 de dezembro de 2024 e que leva a assinatura do Presidente do Fluminense Footbal Club, Mário Bittencourt, convidamos à reflexão.
Em “Mário Bittencourt: Pseudologia Fantástica ou Síndrome de Alice no País das Maravilhas” a Frente Ampla Tricolor procurou, dentro das suas características, analisar de forma fria, coerente e, acima de tudo, honesta, o texto publicado.
No 1º parágrafo, já encontramos o discurso sempre utilizado nos locutórios do Sr. Presidente: “Desta vez, nosso desempenho no Campeonato Brasileiro nos colocou diante de decisões de correção dificílimas, da necessidade de medidas internas profundas”.
Decisões de correção dificílimas?
Ora Sr. Presidente, para que tanto drama, para corrigir os erros provocados pela sua péssima gestão?
Quem tem que tomar “Decisões de correção dificílimas” são os Cirurgiões que trabalham na emergência de hospitais, ou no front de guerra. Portanto Sr. Presidente, menos dramaturgia barata. Não fez mais do que a sua obrigação, ou não era o que os seus cabos eleitorais exigiam ao seu antecessor na função?
Já no 2º parágrafo as pérolas do Sr. Presidente são indignas de melodramas na Seção da Tarde: “foi muito difícil mudar o comando de um time”.
Não venha lero – lero barato, Sr. Presidente! O que aconteceu de sua parte foi um gravíssimo erro de avaliação, uma vez que renovou por mais uma temporada o contrato do, então treinador, Fernando Diniz.
Por outro lado Sr. Presidente, ficou feio de sua parte colocar somente a culpa no treinador pelo fracasso obtido nas 11 primeiras rodadas no Brasileirão de 2024, com a “magnânima” cifra de 6 pontos obtidos em 33 disputados.
Por sinal Sr. Presidente, as palavras do Fernando Diniz a respeito da única contratação que pediu (confira no vídeo https://youtu.be/EU5GLTQhBNk?si=q-U0H5KkzAIF3DYi) difere do resultado final: as malogradas contratações de Douglas Costa, Renato Augusto, Gabriel Pires, Antônio Carlos, entre outros.
E no 3º parágrafo, a seu desespero para fugir da sua responsabilidade é de tamanha covardia que o Sr. Presidente afirma “rever algumas contratações que não surtiram o efeito desejado e equívocos em algumas decisões”.
Que vergonha!
E ainda tem a cereja do bolo desse parágrafo: “nos levaram a uma escolha de elenco menos estruturada”.
Menos estruturada? Será que a culpa é do “Seu” SCOUT?
Será que o “Seu” SCOUT não sabia o que o Douglas Costa aprontou no Grêmio, por ocasião da sua segunda passagem pelo clube de Porto Alegre? Será que não sabia das lesões musculares ocorridas nos 8 meses na capital gaúcha (isso sem contar que no LA Galaxy da MSL, entre março e setembro de 2023, teve lesão no gémeo, lesão no ombro e lesão muscular, que o fizeram ficar afastado dos gramados por 87 dias), onde somente disputou 28 jogos, com apenas três gols e duas assistências em 1.858 minutos em campo — participou diretamente de um gol a cada 371 minutos? Nos seus últimos atos foi imensamente vaiado pela torcida gremista. Além de problemático, chinelinho!
Mas como definir o “Seu” SCOUT? O mesmo que ficou 2 anos detrás do Beckenbauer, o David Duarte, que foi contratado ao Goiás.
Como aceitar que o “Seu” SCOUT escolhesse o Antônio Carlos (jogador do Eduardo Uram), depois de acompanha-lo por 2 anos, para ser o substituto do Nino?
Ou o “Seu” SCOUT desconhecias as lesões do Renato Augusto, no Corinthians?
Cabe ressaltar o 4º parágrafo quando o mesmo afirma “Tivemos que cortar na carne e, para preservação da segurança de nossos torcedores, suspender até mesmo nossa festa de aniversário, além de outros eventos durante toda a temporada.”.
Nós da Frente Ampla Tricolor vamos traduzir para o Diretor Executivo de Comunicação, o Ronaldo França, do que se trata: vai muito além de ser frouxo, a principal questão chama-se VAIDADE. Sim, o Sr. Presidente assumiu não ter a capacidade suficiente para administrar as vaias e os cânticos da nossa torcida em sua homenagem, aquela velha história do “EI MÁRIO VAI…”.
Entretanto não poderia faltar o auto – confete do Sr. Presidente, no 5º parágrafo, falando dos títulos conquistados na base. Isso revela o seu desconhecimento da história do clube: somente neste século os Presidentes David Fischel, Roberto Horcades, Peter Siemsen e Pedro Abad, também conquistaram campeonatos na base. Com algo em comum: deixaram jovens valores como herança, atletas esses que contribuíram, através das suas vendas, para a sobrevivência financeira do clube.
Por sinal, o Sr. Presidente enquanto candidato afirmava que “o Fluminense vendia mal”. Pelo visto, a saga continua.
Falando do título do vôlei, como andam as contas dos Esportes Olímpicos? Quanto custa aos cofres do clube esse apoio político?
Já falamos do 9º parágrafo, mas a pergunta sobre SAF é (tendo em vista que quem saiu na foto principal da conquista da Libertadores / 2021, pelo Botafogo, foi o J.Textor e não o Presidente do clube de General Severiano): até que ponto a sua vaidade vai permitir a sua ausência na foto do Mundial de Clubes? A não ser que o Sr. Presidente se reafirme como CEO, coisa que nem o BTG, nem possíveis investidores desejam.
Todavia restava o 10º parágrafo, onde fomos obrigados a ler “da competente equipe que me apoia e divide comigo todas a decisões sobre nosso futuro”.
É para rir ou para chorar Sr. Presidente?
De que equipe o Sr. Presidente fala?
Da dos robôs? Da que tem o Pedro Rangel (sócio licenciado do site Saudações Tricolores.com) como robô, fake ou o que quer que se intitule? Nesse fim de semana o X (antigo Twitter) denunciou. A máscara caiu. O tal de “Verdade ou Biscoito” tem cromossomas da sua gestão.
De que equipe o Sr. Presidente fala?
Da do @kratostricolor, o mesmo que ocupa lugar de destaque na mesa do Conselho Deliberativo?
De que equipe o Sr. Presidente fala?
Aquela que contratou a Cris Luz, para ser “Sua” Secretária, depois da trajetória de controle que a mesma fez e continua fazendo na vigilância do que acontece nas redes sociais?
Quanto ao clube social, nunca esteve tão abandonado: “Frequento o Fluminense há mais de 60 anos, fui atleta e campeão, nunca vi o clube e a sede tão largados, tão sujos, tão sem identidade!” (palavras de um Grande Benemérito da Mesa do Whisky.
Então… De que equipe o Sr. Presidente fala?
Da do Luiz Monteagudo, que ocupa cargo de administração, mas que em realidade ocupa função de dar suporte aos já descontentes Conselheiros da Tricolor de Coração?
Ou o da equipe que contratou cabos eleitorais para trabalharem no clube.
Sr. Presidente: a seu afã de aparecer como o maior Presidente da história, as suas mentiras, as suas afirmações sem nexo nos preocupam.
O futuro do Fluminense não pode ficar refém da sua vaidade.
Tricolores: estejam atentos, para não sentirem remorsos, nem arrependimentos no futuro. E se perguntem: O QUE FOI FEITO DO DINHEIRO ARRECADADO EM 2023?
O Fluminense não pode ficar à mercê nem da Pseudologia Fantástica, menos ainda da Síndrome de Alice no País das Maravilhas!
FRENTE AMPLA TRICOLOR