O Futebol é emoção, é amor, é arrebatador, mas também é paz, é família, é inclusão.
Se você está lendo este texto é porque você gosta do futebol e provavelmente é torcedor do Fluminense, certamente você já foi ou frequenta o Maracanã com certa assiduidade, não sei se você, assim como eu, está sempre conectado nas redes sociais e hoje a minha rede social preferida é o instagram, mas independente da sua forma de conexão com este esporte tão alucinante, temos que entender que tudo tem limites, assim como a vida social e profissional de todos, a bolha chamada futebol está inserida na sociedade e por isso também possui sua linha limítrofe, a internet não é terra de ninguém, ou de qualquer um, ou do obscuro. Hoje as pessoas fazem conexões profissionais, expõem seus produtos, seus serviços, vendem, procuram empregos, são analisados por especialistas em RH, flertam, namoram, mas também são fiscalizados pelos órgãos de segurança. Eu sei que por tras da tela e do teclado, fica muito mais fácil você se expressar pois é naquele momento que você consegue organizar suas ideias, que você consegue ser você, que você consegue mostrar a sua identidade sem o pré julgamento, veja bem, eu disse o pré, pois o julgamento acontecerá logo após a publicação do seu texto, do seu post, da sua foto, de um singelo comentário que lido com a entonação do leitor pode modificar aquilo que você quis dizer. Pois bem, essa pequena introdução é para falar sobre as pessoas que se utilizam das redes sociais para insultar, ameaçar, cometer crimes contra outras pessoas, puro e simplesmente por estar chateado ou não concordar com algo que foi “postado” por ela.
John Árias é o centro do texto, pessoas ameaçaram e xingaram sua família, ora, me pergunto, porque isso? Logo o Árias? Na verdade não poderia ocorrer com ninguém, mas o Árias? Um jogador que sempre se doou ao time, um pai de família que demonstra valorizar cada membro dela, uma pessoa integra, séria, que sempre se demonstrou comprometida, mesmo tendo desejo de voos mais altos, e quem não os tem? Sim, ele perdeu um pênalti, que poderia nos ter dado a vitória, mas ele correu, lutou, se doou, se dedicou e foi coroado com o gol de empate, ou alguém em sã consciência acha que ele perdeu o pênalti de proposito, perdeu porque queria perder? Alguém acha que ele quer afundar o Fluminense para a segunda divisão? Alguém em sã consciência acha que ele quer jogar no ralo toda a idolatria e acolhimento que teve desde que chegou ao Rio de janeiro, pelos torcedores tricolores, só para poder rir e sacanear alguém? Foi como escrevi no titulo do texto, o futebol é a paixão, a emoção, mas isso tudo quando em níveis altos viram fanatismo, sou louco pelo Fluminense, mas se o limite não existir vira extremismo, se torna prejudicial, inclusive ao seu grande amor que é o seu clube, pois você é o representante dele. Você pode estar pensando assim: – Porra Rodrigo, o jogador passa, dirigente passa, a gente fica, a torcida é o maior patrimônio do Clube. Sim, não discordo, mas faça uma reflexão, porque você torce pro seu time? Você pode não ter um ídolo no clube ou ate mesmo no futebol, o que acho pouco provável, mas sem sombra de dúvidas você tem um jogador preferido! Aquele que te fazia feliz, que te representava dentro do campo, ou pela técnica, ou pela garra, ou pela fidalguia ou por qualquer outro predicativo que o fizesse representado. Posso pegar o André (5) como exemplo recente, pode não ser um ídolo, mas todos sabem do grande jogador que ele é, posso ate estar enganado, mas creio que todo Tricolor torce para ele ter sucesso na Europa, que todo tricolor se sente representado por ele, ao ve-lo jogar num clube da europa e na seleção brasileira, como também teriam ficado chateados se naquela bola da final do carioca, na qual recebe falta, ele para de correr e o advesario faz o gol, o VAR entra em ação e detecta a falta não marcada pelo juiz, anulando assim o gol, se não tivesse sido anulado o Andre seria crucificado, mas veja bem, criticas devem existir, mas não violência de qualquer natureza, mas ele continuaria sendo o belo jogador que é, e certamente aquele lance o amadureceu. Óbviamente que ele não queria “entregar” o gol pro adversário, mas a historia poderia ser outra.
Não sei se tenho o direito ou a certeza de falar isso, mas o mesmo “cara” que xinga, que ameaça, que quer ver longe um jogador, provavelmente é o mesmo que já fez juras de amor, que já bateu palmas, que já prometeu apresentar a irmã pra ele só pra ver se ele entra pra família.
Nossa torcida, como já falei em outros textos, é conhecida por sua inteligência, por sua analise critica, portanto usemos estes predicativos da forma positiva, de forma a favor, quinta feira é o dia mais importante do ano, o jogo decisivo, dia de vencer e desejar a todos um 2025 melhor, tudo que não for favorável, é contrário. É dia de por 60 mil no Maracanã, é dia, ou noite, de apoio incondicional, não é momento de tensão e vaias, é a hora de carregar este time no colo, mesmo que erros aconteçam ao longo da partida, e erros devem acontecer, pois essa foi a via crucis do Fluminense nesta temporada, mas se o Time jogar como jogou o segundo tempo do jogo contra o Athlético Paranaense, o Fluminense tem tudo para sair com a tão desejada e esperada vitória! É hora de nos vencermos, de nos superarmos, é hora da simbiose, torcida-time!
Por fim, fica aqui meu repudio às agressões sofridas pelos familiares do nosso PELÉ COLOMBIANO, e dizer ao John Árias que essas pessoas não representam a Torcida do Fluminense, pois a Torcida do Fluminense te ama, você é patrimônio Tricolor e se um dia você sair do Fluminense, a grande massa Tricolor estará torcendo pelo seu sucesso.
Torcedores amigos, ao lerem um post ou uma matéria e surgir a vontade de responder ou comentar, respirem, pensem, analisem o que escreverão, pois a internet já faz parte da nossa vida.