OS 18 TREINADORES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO FLUMINENSE – 12) PAULO AMARAL

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OS 18 TREINADORES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO FLUMINENSE

A Frente Ampla Tricolor apresenta a 2a. parte da série.

Com a repentina demissão do treinador Telê Santana que havia conquistado os títulos do Campeonato Carioca de 1969 e da Taça Guanabara de 1969, os dirigentes do Fluminense optaram por uma solução simples: o Preparador Físico Paulo Amaral.

E sobre ele, o site Tardes de Pacaembu disse:

“Paulo Amaral apreciava muito comandar os treinamentos do alto das românticas arquibancadas das Laranjeiras.

Seus gritos, costumeiramente ouvidos até do lado de fora do clube, ainda eram alguns resquícios do tempo em que colocava os jogadores sob rédea curta nos exercícios físicos.

Cabeça raspada e corpo musculoso, o treinador do Fluminense ainda calculava os efeitos da derrota para o Bahia por 1×0, jogo válido pela Taça de Prata de 1970.

O Fluminense caminhava bem no início da Taça de Prata. No entanto, esse escorregão frente ao Bahia poderia trazer de volta o turbilhão de críticas pelo insucesso na Taça Guanabara de 1970.”

Na véspera de começar a Taça de Prata, a torcida do Fluminense demonstrava a sua insatisfação com o treinador. Entretanto o Vice-Presidente de Futebol, João Boueri, pediu um voto de confiança aos torcedores.

Ali nascia a conquista do maior campeonato brasileiro de todos os tempos. Meses antes, a seleção brasileira havia conquistado o Tricampeonato Mundial, no México e os 22 jogadores campeões vestiam as camisas dos esquadrões nacionais.

“No dia 20 de dezembro de 2024, o Fluminense comemorará 54 anos da conquista de seu primeiro título brasileiro, na época chamado de Torneio Roberto Gomes Pedrosa, ou a Taça de Prata de 1970. Naquele dia, o time Tricolor comandado por Paulo Amaral subiu ao gramado do Maracanã na frente de 112 mil pagantes para conquistar o empate por 1 a 1 com o Atlético-MG e sair com o troféu do que foi uma edição histórica. Isso porque todos os campeões da Copa do Mundo, realizada no México, disputaram aquela competição pela primeira e última vez.

Por ter tantas estrelas, o “Robertão”, como foi conhecido, foi considerado o mais difícil de todos os tempos. Com o Santos de Pelé, além de outros craques como Tostão, Rivelino, Jairzinho, Gerson, a competição era disputada por 17 clubes divididos em dois grupos. O Fluminense terminou em segundo lugar no Grupo B, com 20 pontos, em uma campanha de oito vitórias, cinco empates e quatro derrotas. No quadrangular final em turno único, quem disputaria ao lado do Tricolor eram Palmeiras, Cruzeiro e Atlético Mineiro.

O grande personagem da reta final foi um herói quase improvável. Adalberto Kretzer, o Mickey, ou o “Artilheiro Paz e Amor”, teve a difícil missão de substituir Flávio, artilheiro da equipe, na fase final. Reserva até a penúltima rodada da fase de classificação, ele fez todos os gols das vitórias do Fluminense nos jogos do quadrangular. Mas a história começou no último jogo da fase de classificação, quando ele marcou no empate por 1 a 1 contra o Athletico-PR.

E ele seguiu marcando. Na primeira partida, o Flu bateu o Palmeiras de Ademir da Guia pelo placar de 1 a 0 com gol de Mickey. Depois, contra o Cruzeiro de Tostão, Piazza e Dirceu Lopes, o “Artilheiro Paz e Amor” deixou novamente a marca dele em mais um jogo com vitória de 1 a 0. Já na última partida, o Tricolor precisava apenas de um empate contra o Atlético-MG para sair campeão e abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo, com gol de Mickey, de cabeça. Aos dois minutos da segunda etapa, Vaguinho empatou o jogo, mas o troféu acabou em Laranjeiras mesmo assim”.

Paulo Amaral foi citado por 43% dos entrevistados.

FRENTE AMPLA TRICOLOR

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