Assim que as negociações por Paulo Henrique Ganso e Nenê vieram à tona, tornou-se comum acompanhar, nas redes sociais, pedidos de torcedores que desejam, pelo menos, um deles para assumir a 10, sem dono desde a venda de Sornoza para o Corinthians.
Mas a esperança nas Laranjeiras, segundo Paulo Angioni, é por possibilidades maiores. Numa entrevista à Rádio Globo, o dirigente não descartou a vinda da dupla para encorpar o elenco nesta temporada.
– Apesar de ser discreto, gosto de ousar. Vamos torcer para que seja os dois, quem sabe. Estou trabalhando. Fernando (Diniz) tem modelo para colocar os dois para correrem bastante – disse.
Ainda que os salários de ambos fujam ao teto de R$ 150 mil estabelecido pelo clube, as contratações, se confirmadas, não vão prejudicar a já complicada condição financeira. Angioni relembra que o Corinthians, que não envolveu jogadores na compra de Sornoza, está em dívida com os tricolores.
– Não temos como competir com o que ele ganha no Sevilla ou no Amiens, mas buscamos entendimento que não encareça o orçamento mensal e anual no futebol. O interesse da presidência é cumprir o compromisso assumido. É óbvio que o Ganso é caro, mas o Fluminense está trabalhando em cima do seu limite – afirmou, explicando:
– É muito fácil fazer o óbvio. É difícil reinventar situações. Ganso é uma situação tranquila para nós. Como não podemos competir financeiramente com o mercado, nos reinventamos. Ganso vem para o Fluminense, se vier, em uma situação bem confortável. A situação do Nenê está no mesmo pacote. O Fluminense não vai sair um milímetro (do controle financeiro) se vier a acontecer.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.