Paulo Angioni comanda um projeto que se preocupa com a transição da base para o profissional e com a maturação tardia. A ideia é que o Fluminense tenha, a partir de 2019, um time de aspirantes, que serviria para jogadores que passaram da idade dos juniores e, mesmo assim, acabam sem espaço na equipe principal. Ou, ainda, apostas indicadas pelo scout que são inexperientes.
Semelhante ao realizado na Eslováquia, com o Flu-Samorin, o programa será posto em prática assim que o clube completar o calendário durante o ano, que, por ora, tem apenas o Campeonato Brasileiro de Aspirantes, organizado pela CBF.
– Teríamos o Brasileirão de Aspirantes da CBF e falta mais um detalhe para preencher o restante do ano. Outra competição ou o conceito de disputar um torneio de forma intercalada, como alguns clube já fazem (o Atlético-PR joga o estadual com seu time sub-23) – lembrou Angioni.
Também visando a novidade, o Fluminense planeja a construção de um terceiro campo no Centro de Treinamento, na Barra, ainda em dezembro.
– A falta de mais um campo no CT dificultava essa ideia. Mas vamos começar a construí-lo ainda em dezembro, já temos a verba. A transição é, na minha opinião, o grande problema do futebol brasileiro. Muitos acham que a maturação do jogador vai só até os 18 anos. E isso traz um prejuízo enorme para o futebol brasileiro. Hoje não encontramos mais jogadores no mercado. Porque uns maturam com 18, mas outros só com 24 anos – explicou o diretor de futebol.
Afundado em uma complicada crise financeira, o Fluminense, segundo Paulo Angioni, não sofrerá com mais gastos com o lançamento do time de aspirantes. A diretoria quer compor a comissão técnica só com profissionais que já são contratados do clube.
– Não podemos criar algo e trazer mais custos nessa bagagem. Vamos aproveitar quem já está na casa, trabalhando diariamente no CT. Seriam jogadores que atuam pelo time de aspirantes, mas que estão sempre à disposição do profissional.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.