Dispensado em dezembro de 2017, Wellington Silva cansou de esperar um posicionamento do Fluminense e, na segunda-feira, processou o ex-time. Ele alega descumprimento do acordo de rescisão e cobra R$ 1,3 milhão, valor acordado em março. Segundo a defesa, somente o FGTS e uma parcela do combinado foram saldados. Ainda há dois meses de salários, multa da indenização rescisória, férias e 13º pendentes.
– Tentamos, de todas as maneiras, receber amigavelmente, inclusive repactuando o acordo. Mas o clube informou no momento que estava aguardando o recebimento de várias receitas e, portanto, não tinha como dar qualquer resposta. O atleta já vem aguardando desde março (data do acordo) sem qualquer posicionamento – declarou o advogado Theotonio Chermont.
Anteriormente, Diego Cavalieri, Marquinho, Artur, Higor Leite e Robert também procuraram a Justiça para resolver o caso. Por não honrar as rescisões, o clube vem sofrendo penhoras, o que prejudica, inclusive, o pagamento de salários ao elenco e funcionários atuais, problema recorrente ao longo da temporada.
Daquele grupo dispensado há um ano, apenas Henrique nunca chegou a negociar um trato com o Fluminense e aguarda a conclusão da sentença judicial. Maranhão está emprestado ao Goiás.
A juíza Rosane Ribeiro Catrib deu ao clube um prazo de dez dias para se pronunciar. Uma audiência está marcada, na 56º Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, para o dia 21 de fevereiro.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.