Sem acordo pela renovação do vínculo, com validade por mais um mês, Marcos Júnior deixará o Fluminense e, em janeiro, viaja ao Japão para jogar pelo Yokohama Marinos. Aos 25 anos, ele encerra um longo ciclo na casa onde foi revelado e começou como profissional, em 2012. Atrás de Gum, é, hoje, o segundo jogador há mais tempo no clube.
As primeiras conversas – sem sucesso – com o Yokohama ocorreram em abril, havendo, inclusive, a formalização de uma proposta. Quando questionado sobre o interesse japonês, ainda no primeiro semestre, Marcos Júnior confirmou, mas indicou a preferência pela permanência nas Laranjeiras. À época, porém, ele ainda não havia sido chamado para negociar a extensão do contrato.
Pedro Abad assumiu a negociação para manter o atacante em 2019. Propôs mais um ano e um reajuste salarial, mas não agradou. Embora seja dono de 60% do passe do vice-artilheiro da equipe no ano (nove gols em 48 jogos), o Fluminense não lucrará com sua saída para o clube japonês, uma vez que estava em fim de contrato.
Marcos Júnior se aborreceu com os salários atrasados, problema que se tornou corriqueiro durante a temporada. Depois da goleada para o Palmeiras, em novembro, ele chegou a cobrar um esclarecimento de Paulo Angioni no vestiário da Arena. Domingo, envolveu-se em mais um polêmica, quando se disse favorável à renúncia do presidente.
Defendendo as cores verde, branco e grená, o atleta conquistou os campeonatos Carioca e Brasileiro de 2012; a Primeira Liga de 2016, marcando o gol do título; a Taça Guanabara de 2017; e a Taça Rio de 2018.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.