Domingo, o duelo entre Fluminense e América-MG, que valia a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, reservou fortes emoções aos torcedores. Quando o placar ainda estava em igualdade, aos 24′ do primeiro tempo, o Coelho viu num pênalti a chance de escapar da zona de rebaixamento. A esperança, porém, parou em Júlio César, que pegou a cobrança de Luan.
Mas, e o He-Man? Goleador do clube mineiro, ele cobrou penalidades durante o ano e, no momento mais decisivo, passou a responsabilidade ao companheiro, que encarava uma seca de 16 jogos sem gols. Curiosamente, a circunstância impressionou até a Givanildo de Oliveira.
– Luan não é o batedor oficial. Eu, inclusive, tenho visto sempre, depois dos treinos, o Rafael Moura bater. Então, não me preocupei com isso. Quando aconteceu o pênalti, estavam arrumando para cobrar e os caras do Fluminense estavam reclamando. Eu vim falar com o Felipe Conceição, meu auxiliar. Quando eu me virei, eu vi que estava o Luan posicionado para bater. Aí não tinha mais jeito. Mas, pelo que me passaram, o Rafael é o batedor oficial. Então, em cima disso aí, o que chegou para a gente da comissão foi que o Rafael Moura passou para Luan fazer o gol. Não sei o porquê. Mas ele que passou para Luan – explicou o técnico.
Em tom de brincadeira, tricolores agradeceram ao Rafael Moura, que soma três taças pelo Fluminense (Copa do Brasil – 2007 – Carioca e Brasileirão – 2012).
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.