A madrugada demorou a passar para a delegação do Atlético-PR, concentrada em um hotel do Leme, Zona Sul do Rio de Janeiro, desde segunda-feira. Entre 2h e 3h da manhã, cerca de dez tricolores promoveram um foguetório de quase 30 minutos nos arredores do local. Apenas a chegada de uma viatura da Polícia Militar, que dispersou os torcedores, deu fim à barulheira. Foi nas redes sociais que apaixonados pelo Fluminense combinaram o disparo de foguetes para impedir que os jogadores do Furacão dormissem em paz.
Quase três da manhã. Um foguetório danado promovido pela torcida do Fluminense em frente ao hotel em que a torcida atleticana está hospedada. Cerca de dez torcedores vão e voltam com os foguetes pic.twitter.com/6uRNmuXSC2
— Monique Vilela (@Monivilela) November 28, 2018
De acordo com a repórter Monique Vilela, do “Esporte Banda B”, mídia paranaense, os foguetes atingiram e quebraram a janela do quarto do massagista, conhecido como Bolinha. Em mais uma provocação aos rubro-negros, as rampas de acesso ao Maracanã foram pichadas com ofensas.
Moradores da região se assustaram com o ocorrido e pensaram ser tiros. “Alguém sabe o que está rolando no Leme? Acabei de acordar com uma sequência de fogos de artifício maior que a do Réveillon. Que susto da p****”, escreveu a jornalista Renata Millington. “Ridículo. Não pensam em quem tem que acordar cedo para trabalhar”, reclamou um internauta. “Os moradores precisam de sossego”, disse outro.
Na tarde de terça-feira, o elenco do Atlético-PR fez um reconhecimento do gramado do Maraca e, depois, treinou no Engenhão. Às 21h45, as equipes decidem o finalista da Sul-Americana, provavelmente com casa cheia. Por enquanto, mais de 30 mil ingressos foram vendidos.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.