Chegou ao fim a paciência da torcida com a diretoria do Fluminense. A crise, que nasceu de problemas que vão desde salários atrasados à queda de rendimento no Brasileirão, levou torcedores a pichar os muros da sede, nas Laranjeiras, na madrugada desta terça-feira. Mais cedo, o time teve nova atuação ruim e manteve o 0 a 0 com o Ceará, no Maracanã. Os xingamentos foram direcionados ao Pedro Abad, chamado de “caloteiro”, e à Flusócio e lembraram, principalmente, a realidade financeira do clube, que deve dois meses de salários na CLT e mais cinco meses de DIs aos jogadores. “Paguem os salários”, escreveram.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2018/z/A/BcOWQ4SVehsTFpeqQmsw/dur8593.jpg)
Os protestos se estenderam ao Conselho Deliberativo, classificado como “covarde”, e mesmo a um dos líderes da Flusócio, Danilo Félix. Além da política conturbada e da dificuldade em honrar compromissos com o elenco e com ex-jogadores (especialmente com aqueles que foram dispensados ao fim do ano passado), o Fluminense passa por uma sequência de cinco jogos sem vencer e, inclusive, sem nem marcar gols.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2018/k/h/zs93VqRlafASF518jc1Q/dur8612.jpg)
A polêmica do desentendimento entre Paulo Angioni e Marcos Júnior, no vestiário da goleada para o Palmeiras, e o clima tenso nos bastidores vieram à tona justamente a uma semana da principal partida da equipe na temporada, diante do Atlético-PR, pela Sul-Americana. Este duelo, que decide o finalista do torneio, acontece dia 28, no Rio, e teve seu espaço no ato de tricolores nesta semana.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2018/C/B/fn3I7mQz2w9G7ePBA87w/dur8615.jpg)
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.