Preocupado com pressão da torcida na Baixada, Léo sonha com Sula: “Queremos fazer história”

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Escolhido para conversar com a imprensa antes da viagem ao Paraná, Léo conhece bem o clima na Arena da Baixada, onde o Fluminense joga nesta quarta-feira, pela Sul-Americana. Ao longo dos cerca de três anos que defendeu o Atlético-PR, o lateral-direito se acostumou à temida grama sintética. Esta, inclusive, não é, segundo ele, o maior problema que o time enfrentará na ida da semifinal do torneio.

– A gente não costuma pensar em grama. Sabemos que lá é complicado, mas o importante é que estamos concentrados. Creio que a dificuldade é a torcida, que vai encher e joga junto os 90 minutos. A gente tem que ficar tranquilo, esquecer a torcida. Dentro de campo são só os jogadores. Quanto mais esquecer a parte de fora, melhor para gente – explicou, nesta manhã.

Nas quartas-de-final, o Furacão sofreu para eliminar o Bahia, mesmo decidindo em casa. Perdeu por 1 a 0 no tempo normal e confirmou a classificação apenas nos pênaltis. No entanto, Léo reconhece o talento de alguns jogadores e alerta para os cuidados que se deve ter com a postura que o rival adotará.

– Sabemos que eles estão num bom momento, com bons jogadores. Pablo, Nikão, Paulo André… Temos que estar focados. Também temos nossas qualidades.  O que eu falo para a equipe é manter tranquilidade. Eles vão querer vir para cima nos primeiros minutos. Temos que ter paciência. Vai ser um jogo bom. Vamos pensar na gente.

Numa temporada em que poucos confiavam em algo maior, o elenco tem a chance de provar seu valor e conquistar uma taça que quase foi parar nas Laranjeiras em 2009, quando aconteceu a derrota para a LDU. Trata-se, portanto, de um momento especial, principalmente, para a torcida, que carece de protagonismo desde a Copa do Brasil de 2015. Foi a última vez que o clube disputou um título de importância no cenário do futebol.

– Pela situação na Sul-Americana, a gente acaba focando. A gente quer fazer história na Sul-Americana. No Brasileiro, sabemos que os clubes de baixo estão chegando perto, mas agora temos que pensar na quarta e depois pensamos nos próximos jogos – disse, antes de completar:

– A gente vai para o jogo, independentemente da competição, com o pensamento de vencer. Infelizmente, não estamos tão bem no Brasileiro como na Sul-americana. Nem sempre conseguimos o que a gente quer. Mas temos que voltar a vencer no Brasileiro para sair dessa situação. E queremos atingir 100% na Sul-Americana.

Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.

 

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