Atlético-PR usa gramado sintético como trunfo contra adversários, avisa Jádson

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Desde o início da Sul-Americana, o Fluminense tem encontrado problemas quando joga na casa do adversário. Superou 4 mil metros acima do nível do mar, em Potosí, e o caldeirão da torcida do Nacional, em Montevidéu. Embora enfrente, desta vez, um brasileiro, terá de se adequar a mais uma adversidade: o gramado sintético da Arena da Baixada, onde a bola rola, na quarta-feira, para a primeira partida da semifinal.

– O Atlético-PR é um time muito forte em casa, muito organizado, e uma das principais dificuldades é o gramado. É muito rápido, facilita bastante o jogo deles. Na época em que eu jogava no Atlético-PR, a gente usava esse artifício contra quem nos visitava. Tem que estar preparado. É uma decisão em dois jogos. Temos que trazer para casa um bom resultado – explanou Jádson, que defendeu o rubro-negro paranaense entre 2015 e 2016.

Diante do clima frio e úmido do Paraná e da condição do solo, que dificultavam o crescimento do gramado, o Atlético-PR decidiu, em 2016, inovar com a grama sintética, com o aval da CBF e da FIFA. À época, a novidade gerou enorme polêmica. Enquanto o volante Jádson vê o campo como uma dificuldade, o lateral-direito Léo aposta que a torcida é a principal aliada do rival.

De acordo com a Revista Galileu, especializada em ciência, este estilo de gramado altera a jogabilidade de um esporte que, às vezes, depende da precisão de um passe e faz a bola perder força e saltar mais. Também aumenta o risco de lesões e, devido à temperatura elevada, pode causar fadiga extra. No último treino no Rio, na manhã desta segunda-feira, os goleiros fizeram uma preparação própria para a grama sintética.

Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.

Fonte: Globoesporte.com.

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