Planejado há meses, o pedido de impeachment foi, enfim, protocolado no Conselho Deliberativo, em meados de agosto, e está em fase de análise no Fluminense. A encarregada do processo é a Comissão para Assuntos Disciplinares, composta por cinco conselheiros e que se reuniu pela primeira vez antes mesmo do aviso a Pedro Abad. O comunicado formal aconteceu na terça-feira passada.
O presidente tem um prazo de, conforme as regras do clube, oito dias para apresentar sua defesa, seja oral ou escrita. Assim que houver o pronunciamento, a comissão se declarará, através de relatório, contrária ou favorável ao impedimento. É quando o embate chega, finalmente, ao Salão Nobre. Será marcada uma sessão do Conselho para votação do parecer.
De acordo com o estatuto do Fluminense, a apreciação deve ocorrer perante, pelo menos, 150 conselheiros, número considerado alto pela oposição, que estuda ir à Justiça para questioná-lo. O motivo é que, para alguns oposicionistas, a quantidade mínima necessária deveria ser menor, uma vez que, ao todo, há 218 integrantes no Conselho.
Do outro lado, a Flusócio e os Esportes Olímpicos, que formam a situação, reclamam de suposta falta de transparência na escolha da comissão e, por serem maioria, dificultariam o impeachment. Aliás, para ser aprovado, o processo precisa de 2/3 de votos dos presentes. Os dois extremos políticos de Laranjeiras entendem que é uma marca improvável de ser alcançada.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.