Ontem, sábado, 28 de julho, o Fluminense “desenterrou” mais um defunto: o Ceará, lanterna do Campeonato Brasileiro de 2018. Com uma atuação pra lá de apagada, o Tricolor das Laranjeiras fez um papelão em Fortaleza, saindo merecidamente derrotado por 1 x 0 pelo “Vôzão”.
O resultado do jogo e, principalmente, a atuação da equipe frustrou grande parte da imensa torcida tricolor.
Decerto, não foi a primeira vez que a decepção se instalou entre nós, mas temo que seja uma das últimas. Explico melhor: só há decepção quando se espera algo (muito) bom e sucede algo (muito) ruim. E é cada mais raro esperar-se algo de bom vindo do Fluminense da Flusócio. Donde se conclui que o esperado tenderá a coincidir com o ocorrido, ou seja, o fracasso do nosso amado Fluminense.
Amigos, é forçoso convir que o nosso time é composto, basicamente, por duas espécies de jogadores:
a-) os regulares, que, em boa forma e em boa fase, fazem bons jogos, mas, por outro lado, em más forma e fase, são dificílimos de aturar. Integram essa longa lista, pelo menos: Júlio César, Gum, Digão, Richard, Airton (volante) e Marco Júnior;
b-) os bons, que, em boas forma e fase, fazem jogos muito bons, mas, por outro lado, em más forma e fase, são apenas regulares e modorrentos, como Jádson, Airton “Beijinho” e Sornoza.
Tudo isso somado, conclui-se que o time do Fluminense é fraco e ponto final.
Abro, aqui, um espaço especial para o atacante Pedro, o “Super-Ézio do século 21”. Apesar de jogar num time fraco, o moleque vem conseguindo se destacar, marcando gols decisivos mesmo em jogos ditos grandes, contra defesas sólidas.
Enfim, estamos fadados a ter um brilhareco aqui e outro ali, mas, mais cedo ou mais tarde, encontrar-nos-emos com a nossa dura e árida realidade, a de time fraco. Algo similar à visita da saúde, quando um paciente em estado terminal, surpreendentemente, melhora e, logo depois, vem a óbito.
Time fraco + clube quebrado + diretoria omissa + Flusócio no poder + passividade da torcida.
Estamos diante duma tempestade perfeita, aniquiladora de nossa paixão.
Deus ajude o centenário Tricolor das Laranjeiras das trevas trazidas pela Flusócio!
Saudações tricolores
André Ferreira de Barros
FOTO:Lucas Merçon