Entre alegrias e tristezas, Ricardo Berna relembra passagem pelo Fluminense: ‘Privilégio’

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A carreira de Ricardo Berna debaixo da baliza está, praticamente, encerrada. O ato final acontece no sábado, em jogo-festivo na FluFest, nas Laranjeiras, ao lado de personagens que fizeram história com a camisa verde, branca e grená. Com duas décadas no mundo do futebol, o goleiro pretende seguir neste universo, mas atuando como coach de jogadores (área de desenvolvimento humano). Contudo, pendura as luvas certo de que fez o seu melhor.

– Eu não tenho do que lamentar. As perspectivas que eu tinha de alcançar, alcancei. As conquistas vieram graças aos treinos, à dedicação. Comecei com 17 anos minha carreira profissional, e os momentos que vivi e continuo vivendo são um privilégio – conta.

Bicampeão do Campeonato Brasileiro, Berna elege a conquista de 2010 a mais inesquecível. Principalmente porque assumiu a meta a poucas rodadas do fim, quando a vantagem sobre o vice-líder, o Corinthians, era de só um ponto. Ele relembrou o caso e explicou que se sustentou na família para se sair bem.

– O time era líder do campeonato, e o Muricy optou por me lançar de titular, trocando o goleiro. Eu não sabia que isso iria acontecer e, quando teve a preleção antes de irmos para o estádio, ele avisou que ia começar comigo jogando. Assumir nessa condição foi surpresa, segurar as pontas até o final. Mas tudo favoreceu para que eu tivesse mais disposição e mais propósito para treinar e jogar – contou Berna.

Nem só de bons momentos vive o homem. Especialmente, em se tratando de um atleta. Em 2008, a perda do título da Libertadores, para a LDU, em pleno Maracanã, ainda é digerida por Ricardo Berna. O arqueiro, por outro lado, admite que o ocorrido foi crucial para amadurecer a equipe que, dois anos depois, ganharia o Brasil.

– Foi trágico para todo mundo. Quem estava no Maracanã, sentiu. Fazer o placar que fizemos e perder nos pênaltis, com dois dos nossos grandes jogadores da época desperdiçando cobranças, foi algo muito complicado. Mas nós nos tornamos mais fortes e a Libertadores nos ensinou muito para ganhar o Brasileiro [de 2010] – recordou.

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Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.

Fonte: Globoesporte.com.

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