A ação na Justiça, antes descartada, é uma possibilidade real e estudada por Wellington Silva, dispensado em 2017, via telefone, quando ainda estava lesionado. Foi acordado, em março, que a rescisão seria paga parceladamente. No entanto, a falta de compromisso do Fluminense, que está há quatro meses sem pagar, levou o lateral-direito a mudar de ideia.
– Tem alguns meses que o Fluminense não paga. Eles falaram com o meu empresário e eu estou aguardando. É só o que posso fazer. Talvez acertem algo nos próximos dias, mas não tem prazo. Não queria colocar o clube na Justiça. Eu sei que a situação é difícil, a gente sabe das dificuldades financeiras, mas eu também tenho contas para pagar. Eu tinha contrato, fiz o acordo numa boa e esperava a mesma postura deles, mas não estou recebendo. Infelizmente, não descarto mais entrar na Justiça. Eles estão em débito com a gente – explicou.
Recuperado da contusão no joelho esquerdo e com ofertas de times do exterior e do Brasil, Wellington Silva destacou a dificuldade da rotina de um jogador de futebol. Principalmente quando, como em 2016, sem o Maracanã, há maratona de jogos e viagens. Em razão disso, o ex-tricolor entende que o salário é seu direito e rechaça o rótulo de mercenário.
– A gente dá a vida pelo clube. Vivemos mais no clube que em casa, com a família. A gente cede muita coisa que o torcedor não vê. Não é questão de ser mercenário, o salário é nosso direito. Não existe coisa de corpo mole, parar de correr porque salário está atrasado. Quando entra em campo, isso fica secundário. O clube tem que pensar no jogador, conversar, tudo é o jeito como as coisas acontecem – disse.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.
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