Pressionado pela torcida e por ex-apoiadores, Pedro Abad, no poder desde dezembro de 2016, está ameaçado de impeachment. O estatuto estabelece, no mínimo, 50 assinaturas para a abertura do processo. Depois de uma semana de campanha por adesões, o documento fechou, neste sábado, com 51 nomes favoráveis ao impedimento. O requerimento passará por análise da comissão de assuntos disciplinares, que deverá apresentar seu parecer.
Foi decidido, a princípio, que o pedido seria protocolado, no Conselho Deliberativo, na reunião do dia 03 de julho, terça-feira. Mas a coalizão Unido e Forte, ex-aliada à gestão, com a qual rompeu em fevereiro, quer alcançar maior número de assinaturas e, para tal, precisa de mais tempo.
O movimento é liderado, também, por oposicionistas, como o Pró-Flu, Flu + e Tricolor de Coração. Do lado de lá, a Flusócio, grupo do presidente, se mantém unida aos Esportes Olímpicos e ao FluBase. Os três são maioria no Conselho.
Um terço do conselho, formado por 242 pessoas, tem de estar de acordo para que Pedro Abad seja destituído do cargo. Caso a saída seja confirmada, uma nova eleição será convocada em até 45 dias. Há, entretanto, uma certa dificuldade em convencer os beneméritos do clube, ligados, em sua maioria, ao Democracia Tricolor, que tem se aproximado da Flusócio.
Na carta que reivindica o impeachment de Abad, o mandatário é acusado de gestão temerária e de gerar prejuízos ao Fluminense. São listados, inclusive, episódios polêmicos, tais como a distribuição de ingressos a organizadas, as rescisões de dezembro e a demora na publicação do balanço financeiro de 2017. Veja o documento:
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com
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