Na despedida da fase de grupos, nesta quarta-feira, o Brasil enfrentou a Sérvia, precisando, pelo menos, de um empate para se classificar ao mata-mata da Copa do Mundo, na Rússia. Quem começou a construir o placar foi Paulinho, encobrindo o goleiro do adversário. Mas quem deu tranquilidade à Seleção, em um momento em que o rival encontrava espaços para pressionar, foi Thiago Silva, ex-Fluminense. Final: 2 a 0.
Tão julgado pelo choro em 2014, mesmo sem jogar a semifinal contra a Alemanha, o zagueiro tem provado por que merece a confiança de Tite. É o brasileiro mais regular do Mundial. O destaque até aqui foi premiado com a cabeçada certeira que guardou o nome do ‘Monstro’ na história da Seleção. Tornou-se o único defensor a marcar gols em Copas diferentes – 2014 e agora.
A atuação segura e o gol renovam as memórias que Thiago Silva tem de Moscou. As antigas são amargas. Em 2005, quando defendia o Dínamo de Moscou, ficou cinco meses hospitalizado, em razão de tuberculose. O quadro grave levou médicos a sugerir a retirada do pulmão, o que acabaria com sua carreira. Mas a família impediu.
Foi quando apareceu Ivo Worttmann, com quem o craque do PSG trabalhou nos tempos de Juventude. O treinador conseguiu um especialista para tratar e curar o zagueiro. No ano seguinte ao diagnóstico, a caminhada de Thiago no futebol foi reiniciada. Retornou ao Fluminense, onde deu os primeiros passos, e brilhou, ao lado do mesmo técnico que o ajudou a se recuperar da doença.
– Um dos piores momentos da minha carreira e vida pessoal foi aqui. Graças a Deus, agora está sendo bem proveitoso para mim. Não só em Moscou, mas na Rússia, em geral, tenho tido equilíbrio muito grande e os jogos vão me dando confiança – disse o camisa 2, na zona mista.
Ele merece! Continuará ‘voando’ e, dia 15, na grande final, volta a Moscou para terminar de escrever essa nova história.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com
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