Depois de um 2017 turbulento financeiramente, o Fluminense, para reduzir os sintomas da crise, trabalhou por mudanças. Uma delas se refere à folha salarial, diminuída em quase 40% (é, hoje, de R$ 5 milhões, incluindo jogadores e funcionários). Entretanto, a dificuldade em manter os salários em dia persiste. O pagamento via CLT de junho, previsto para cair no quinto dia útil, está em aberto. Quanto aos direitos de imagem, também há atraso, mas um pouco maior: abril e maio, totalizando dívida de R$ 1,8 milhão com o elenco. Há, aliás, a chance de o mês atual entrar nesta lista – vencimento é dia 15.
A diretoria regularizou as pendências do ano passado e, em janeiro, prometeu cumprir com seus compromissos na nova temporada. O combinado foi seguido à risca até maio, quando foi necessário um empréstimo junto a uma instituição financeira. O plano desandou, o que pode ser explicado pelo fluxo de caixa menor.
Maior parte da receita do clube está ligada aos direitos de transmissão. Até o último mês, ainda se recebia a cota pelo Campeonato Carioca. Agora, apenas referente ao Brasileirão. A missão nas Laranjeiras é regularizar os débitos. Para ajudar na tarefa, o Fluminense procura um novo diretor-executivo de futebol, cargo antes ocupado por Paulo Autuori. Este, inclusive, pediu para sair justamente pelos problemas financeiros.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.
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