Em 05 de março de 1953, morreu Josef Stalin. Na sequência, como Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética, assumiu Nikita Khrurshov. Tempos depois, precisamente em 25 de fevereiro de 1956, durante o XX Congresso do Partido Comunista, diante de delegados perplexos, Nikita Khrurshov denunciou os crimes cometidos por Josef Stalin. Fê-lo porque era indispensável fazê-lo. Afinal, na cruenta luta pelo poder naquele país, Nikita Khrurshov queria se diferençar de Josef Stalin.
Algo semelhante sucede no Fluminense, guardadas as sacrossantas proporções.
Em 23/05/2018, o portal NetFlu noticiou: “Levantamento financeiro aponta a pior crise da História tricolor”.
Como assim? Não era o Peter Siemsen um mago das finanças, implementador de um duro “ajuste fiscal” no Fluminense? Ele parecia tão competente que seria o melhor nome para assumir a Grécia então quebrada…
Como dizia o meu saudoso pai, isso está mal contado. Muito mal contado!
Pedro Abad é uma pessoa dotada pelo Criador de um intelecto privilegiado. Eu, por exemplo, queria ter metade da capacidade intelectual dele. Tá bom, 40% já me bastariam.
Ou seja, o Presidente do Fluminense pode ser um monte de coisas, mas burro eu garanto que ele não é. Então, de duas, uma:
a-) Peter Siemsen, mais que um engodo da Flusócio, é um fraudador perigosíssimo, da estirpe do Professor Moriarty, arqui-inimigo do Sherlock Holmes. Ele deve ser merecidamente jogado na lata de lixo da História? Sim! Apenas isso? Não! Mais do que olvidado, ele deve ser publicamente execrado e judicialmente responsabilizado. Aliás, recomenda-se, a todos que com ele interagiram, conferir tudo o que Peter Siemsen assinou. Sua esposa deve, inclusive, revisitar as núpcias então contraídas. Talvez seu nome nem seja “Peter”, sei lá;
b-) Pedro Abad está envolvido nisso até o pescoço, pois era um condestável da gestão do Peter//Flusócio.
Não há terceira alternativa. Ou, como diria o ilustrado Peter Siemsen: tertium non datur.
Translúcidas apurações internas não bastam, Presidente Pedro Abad. Implicaria varrer o lixo pra debaixo do tapete. Haja tapete!
Sessenta e dois anos depois, Abad, inspire-se em Nikita Khrurshev. Só neste particular, fique bem claro isso. Denuncie, Presidente, bote a boca no trombone! Diferencie-se de Peter Siemsen.
Ou, se preferir o silêncio e a rasa politicalha da Flusócio, o senhor entrará para a História como um partícipe na fraude e na ruína tricolor.
Saudações tricolores!
André Ferreira de Barros tem 50 anos, acompanha o Fluminense em estádios desde a final da Taça Guanabara de 1975 e acha que a Flusócio tem que deixar o Tricolor e tentar a sorte no Boavista, para o infortúnio do simpático clube da Região dos Lagos.