Os protestos na Bolívia, especialmente em Sucre, prejudicaram o Fluminense. A delegação precisou se hospedar em Santa Cruz de La Sierra, que está a nível do mar, e ficou impedida de se adaptar à altitude boliviana. Conforme o novo planejamento, o time viaja a Potosí, palco do jogo contra o Nacional, a 4.067 metros, na manhã desta quinta-feira.
Depois do trabalho no Centro de Treinamento do Blooming, na tarde desta quarta-feira, Júlio César conversou com a imprensa e reforçou o discurso de Richard, apostando na garra tricolor para conquistar a vaga para a segunda fase da Sul-Americana.
– Essa questão da logística por causa das questões políticas que o país passa nos atrapalhou um pouquinho. Mas vamos ter que superá-la. É um time de guerreiros, que se destaca pela união – afirmou.
Em 2017, o Fluminense encarou 2.800 metros em Quito, no Equador, quando duelou com a LDU. Na ocasião, o elenco teve um primeiro contato com o clima antes da partida, o que faltou desta vez.
Ano passado, fizemos o reconhecimento no dia que antecedeu o jogo e nos ajudou muito, principalmente pela questão da velocidade da bola – constatou.
A velocidade da bola, alterada em razão do ar rarefeito, também foi lembrada por Frazan, presente àquele jogo de setembro passado, como um problema. Provável titular, o zagueiro demonstra tranquilidade quanto à altitude.
– Ano passado, não senti muita dificuldade, não. Só a bola que ficou muito rápida. Vamos preparar bem o psicológico e ir para o jogo, que vai dar tudo certo – disse.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
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