Graças ao 3 a 0 no Maracanã, o Fluminense está em vantagem sobre o Nacional de Potosí, adversário na primeira fase da Sul-Americana. No entanto, o time encarará 4.067 metros acima do nível do mar, o que requer um cuidado especial. O embate que vale a continuidade no torneio acontece às 21h45 desta quinta-feira, no Víctor Augustín Ugarte, o segundo estádio mais alto do mundo (3.960 metros).
Como forma de minimizar os efeitos provocados pela altitude, o clube providenciou cilindros de oxigênio, presentes nos equipamentos levados por times brasileiros às montanhas, para o caso de os jogadores sentirem falta de ar, sintoma comum nas alturas.
Alguns, como Richard e Pablo Dyego, farão sua estreia nestas condições extremas. O volante, inclusive, admitiu, na chegada ao hotel em Santa Cruz de La Sierra, estar assustado com os relatos dos companheiros.
A altitude influencia, também, a velocidade e a trajetória da bola e dos chutes. A mudança afeta, principalmente, os goleiros. Para preparar os arqueiros, os treinamentos durante a semana foram com bolas de vôlei e foco no jogo aéreo.
– Nossos preparadores de goleiro têm feito um trabalho excelente. Usaram, em nossos treinos, bolas de vôlei para tentar trazer uma realidade mais próxima da que vamos enfrentar no jogo. Elas são mais leves e pegam efeito maior que as de futebol e chegam mais rápido – explicou Júlio César.
Vale destacar que, devido à alteração na logística, o elenco ficou impedido de se aclimatar ao ambiente. O processo ocorreria em Sucre, onde uma onda de protestos contra o governo resultou no fechamento do aeroporto e no bloqueio de estradas. A solução foi se hospedar em Santa Cruz, localizada a nível do mar. Foi lá, aliás, que a equipe trabalhou pela única vez na Bolívia, no CT do Blooming, na tarde de quarta-feira.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com.
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