Nathan Ribeiro se diz adaptado ao Brasil e mira Seleção: ‘Não vim aqui para brincar’

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Reforço indicado por Paulo Autuori, Nathan Ribeiro promete agregar seu espírito ambicioso à garra do Fluminense. Depois de uma década no Catar, o zagueiro estreará no futebol brasileiro só aos 27 anos e afirma estar focado em vestir a camisa da Seleção, embora considere um sonho distante.

– A partir do momento em que saí de lá, quebrei essas chances de jogar pela Seleção de lá. Meu objetivo é jogar pela seleção brasileira. Sei que é muito cedo para falar um negócio desses, não tem nem como. Mas eu sou um cara muito ambicioso e não vim aqui para brincar – declarou, no CT, quando apresentado à imprensa.

Nathan nasceu no interior do Paraná e, aos 17 anos, a convite do mesmo Autuori, se mudou para a Ásia para dar o pontapé inicial na carreira. Inicialmente, o zagueiro desacreditou da sua capacidade de se adaptar ao estilo de jogo do país-natal, por nunca ter atuado profissionalmente por aqui. Porém, analisando o lá e o cá, concluiu que há poucas diferenças.

– Aqui no Brasil o pessoal tem uma visão do futebol árabe muito ruim. Com certeza lá não tem a quantidade de jogos que tem aqui. Eu tinha uma dúvida, quando estava lá, se eu me daria bem no Brasil. Mas com esses meses que estou aqui, já vi que não é tão diferente assim. Eu tenho condições – avaliou.

Desde o retorno ao Brasil, o jogador manteve a forma física em alguns clubes e, agora no Flu, treina normalmente com o elenco. Ninguém, exceto Abelão, conhece o tempo até o primeiro jogo do camisa 32. No entanto, Nathan Ribeiro crê que esteja apto a entrar em campo o quanto antes e se confessa ansioso.

– Esse processo de adaptação, eu já tive. Nesse momento, estou bem preparado para os jogos e para o que vier. Fisicamente, depende do Abel. Eu estou me dedicando nos treinamentos, estou aqui para ajudar o grupo. Não vejo a hora de estrear para conquistar o carinho da torcida.

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Características

Agressividade e posicionamento, eu acho que sou bom. Tecnicamente, saindo para o jogo com a bola no pé, também. Acho que minhas melhores características são essas. Eu acho que eu sou um zagueiro mais técnico. Procuro ser agressivo nas horas em que tenho que ser agressivo, mesclar as duas coisas. Mas acho que, tecnicamente, sou melhor que o antigo zagueirão.

Convite de Paulo Autuori

Eu trabalhei muitos anos com o Paulo, ele foi uma pessoa que me ajudou muito na minha carreira. Quando eu fui para o Catar com ele, tinha 17 anos, então minha base, praticamente, foi toda com ele. Ele me convidou para vir para cá, me surpreendeu um pouco, por esse tempo fora do Brasil. Mas, se eu estiver bem tecnicamente e taticamente, eu tenho todas as condições de fazer um bom trabalho aqui.

Formação com três zagueiros

Eu trabalhei com o Fossati, no Catar, com três zagueiros. Isso me ajudou bastante. Estou ansioso para estrear logo.

Está atrás na disputa pela titularidade?

Eu acho que a palavra não é estar atrás, eles têm uma historia no clube. O Gum, então, tem uma história brilhante. Eu vim aqui para ajudar. Se eu tiver a oportunidade de jogar, eu quero meu espaço, é claro. Que jogador não quer jogar? No momento, eles estão bem, o time está bem. Você pode ver que é um time de guerreiros e, quando eu tiver a minha oportunidade, vou tentar ajudar da melhor forma possível.

Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.

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