Contas de Peter Siemsen no ano de 2016 serão reabertas !

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O Fluminense não cumpriu com  o prazo para a  publicação das demonstrações financeiras de 2017, e o argumento utilizados para justificar o atraso seria a revisão dos saldos contábeis de 2016 ,ano de gestão do ex presidente Peter Siemsen.. Na noite desta quarta-feira, uma  reunião do Conselho Diretor, formado pelo presidente Pedro Abad e os vice-presidentes do clube definiu pela reabertura das contas de 2016.

O Conselho Deliberativo após a reanalise das contas ser apresentada decidirá se abrirá votação para aprová-las ou reprová-las.

Com prazo final para á última terça feira estabelecido pela lei federal 9.615, a “Lei Pelé” (fim de abril), o Flu foi o único dos grandes clubes do país a não publicar as demonstrações financeiras de 2017 .
Tendo disponibilizado   um documento de apenas duas páginas após o término do período de aceitação.

Ao descumprir o prazo ,o Fluminense  pode sofrer com  sanções , como a retirada do Profut, o programa de parcelamento das dívidas com a União, e ao presidente Pedro Abad. A pressão no clube existe desde a época em que essas contas foram aprovadas,onde até o risco de judicializar ocorreu. Agora chegou ao limite. 

 

Os motivos para a contestação são : 

A bonificação R$ 80 milhões pela renovação dos direitos de transmissão e mais R$ 52 milhões do repasse de direitos de jogadores, a maior fatia vinda da venda de Gerson ao Roma, da Itália – que no fim das contas gerou uma dívida, financiou o aumento das despesas. Receita, no entanto, extraordinária, ou seja, que não se repetiria em 2017.

O clube pagou parte da construção do CT,além de  dívidas antigas que estavam parceladas  e foram pagas à vista (com o Porto por Walter e Martinuccio) e fez diversas contratações. Mesmo com   grande volume de dinheiro, o Fluminense  atrasou pagamentos de algumas dívidas , como as de Henrique Dourado, Renato Chaves e Marquinho, que gerou recentes  problemas com a Fifa.

Paralelamente foi  feito pela oposição um relatório ( antes da votação) que  questionava o superávit de R$ 8 milhões,quando na verdade na verdade, houve déficit de R$ 72 milhões, sob argumento que a renovação do contrato de televisionamento deveria ser discriminada no balanço dos anos a que se refere, ou seja, 2019-2024.

A grande questão é  se  o conselho deliberativo eleito pelos sócios vai realmente agir em prol da   instituição ou de seus  grupos políticos e acordos eleitoreiros. 
Não nos parece ser algo que vá mudar alguma coisa neste cenário. Se este mesmo conselho aprovou as contas mesmo sobre fortes protestos na época,o que o faria não aprová-lo novamente agora ?

Fica o convite a sua reflexão,caríssimo Torcedor Tricolor.

Alvaro Souza Che

Fonte: Globoesporte.com

Foto: Mailson Santana / FluminenseFC

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