Em primeiro lugar, o título deste curto texto se baseia no livro do Professor argentino Roberto Gargarella.
Desesperada com a péssima gestão da Flusócio – que não começou com o Presidente Pedro Abad, diga-se de passagem -, a maior parte da torcida tricolor deposita as suas esperanças nas próximas eleições. Afinal de contas, mudanças relevantes sob a administração da “Seita” são improváveis ou, até mesmo, impossíveis.
Com todo o respeito, não compartilho nem da esperança nem da desesperança apontadas.
Começando pela esperança de dias melhores em 2020. De fato, a Flusócio tem, pelo menos, um milhão de antagonistas. Basta sentar na arquibancada e falar as palavras mágicas “Abad” ou “Flusócio” para a temperatura subir. Por outro lado, se o Rei Roberto Carlos queria ter um milhão de amigos, a Flusócio tem, no máximo, três mil apoiadores – entre membros, simpatizantes, puxa-sacos e interesseiros. Desgraçadamente, porém, esses três mil apoiadores estão na “sala de máquinas” do Fluminense, ou seja, nas posições de comando do clube. Podem eles, inclusive, ditar as regras do próximo pleito, ao sabor de suas conveniências políticas. Quem não se lembra da vedação do voto via internet? Ou seja, gostemos ou não, o candidato da Flusócio é favorito na próxima eleição de 2019.
Esconjuro pé de pato, mangolô três vezes!!!!
Continuando, não compartilho também do desalento de aguardar, bovinamente, até a eleição de 2019. VAMOS NOS MEXER, CACETE!!!!! Compareçamos ao estádio de camisa preta, evidenciando o nosso luto. Fiquemos de costas para o campo de jogo. Façamos mosaicos estampando um sonoro “Fora Flusócio!!!”. Pressão total, mas sem violência!
Juntos – eleitores e não eleitores – somos mais fortes que “A Seita”.
“Quero o meu verdadeiro Fluminense de volta” (Manoel Schwartz)
Fora Flusócio!!!
Saudações tricolores
André Ferreira de Barros tem 50 anos, acompanha o Fluminense em estádios desde a final da Taça Guanabara de 1975 e acha que a Flusócio tem que deixar o Tricolor e tentar a sorte no Boavista.