Jogador ainda briga judicialmente para se desvincular do Tricolor.
A fim de tentar resolver a situação de Gustavo Scarpa amigavelmente, a diretoria de Fluminense e Palmeiras se reuniram em São Paulo na semana que antecedeu a audiência do jogador, na última segunda-feira (16) para tentar um acordo antes de novo capítulo da disputa na Justiça, contudo, o encontro não teve acordo. Nenhum dos lados cedeu no que entendem ter direito.
Na intenção de abrir nova rodada de tratativas, o Fluminense indicou a intenção de receber pagamento ou jogadores, neste caso, diretamente do Palmeiras. Scarpa e Verdão no entanto, não aceitaram.
No encontro, o Flu foi representado por Marcus Vinicius Freire (CEO do clube) e Miguel Pachá (vice jurídico). Scarpa esteve acompanhado pelo pai (José Luiz) e Bruno Paiva (empresário da OTB, que cuida da carreira do jogador). O advogado Andre Sica foi pelo Palmeiras.
Sem acordo entre os clubes a audiência decorreu na última segunda-feira (16), com a juíza Dalva Macedo recusando um novo pedido para antecipar a rescisão de contrato de Scarpa com o Flu. Desta forma, o atleta continua vinculado ao Tricolor e, consequentemente, impedido de treinar e atuar pelo Palmeiras, clube com o qual assinou em 15 de janeiro e, após oito jogos e dois gols, defendeu pela última vez em 11 de março. Por sua vez, Scarpa segue também sem se reapresentar à equipe carioca.
A magistrada, titular da 70ª Vara do Trabalho do Rio, concedeu prazo de 10 dias úteis para as partes apresentarem as alegações finais do processo. Após o prazo, dará a sentença.
Existe ainda uma expectativa de que as diretorias possam ter um novo encontro para tentar definir o negócio de forma amigável.