O Fluminense ficou de fora da final do Campeonato Carioca, vencida pelo Botafogo, mas viu seu novo centroavante, Pedro, comemorar a artilharia do torneio, com sete gols. Brenner e Ríos, de Bota e Vasco, respectivamente, estavam na cola do tricolor, mas passaram em branco na decisão.
– Me preparei a vida inteira para ser artilheiro, afinal de contas, atacante vive de gols. Comigo não podia ser diferente. Penso em marcar os gols, mas aprendi e sigo me aprimorando para, na falta de oportunidades, deixar meus companheiros em melhores condições de marcar – disse.
Pedro assumiu a responsabilidade de ser o matador do time depois da saída de Henrique Dourado, agora no Flamengo. As chances entre os titulares eram o sonho do jogador e, em 2018, se tornaram realidade. Melhor, impossível: ele passou a ser o mais jovem na história do clube na era moderna a ser goleador de um Campeonato oficial.
– Sempre foquei na preparação para ser titular no profissional do Fluminense. Esperava as oportunidades e o professor Abel me deu essa sequência. Graças a Deus, as coisas vêm dando certo – celebrou.
Apesar da felicidade pela conquista individual, Pedro confessa ter guardado mágoa da eliminação na semifinal, para o Vasco. Lembrou, ainda, que a artilharia merece ser compartilhada com os companheiros de elenco.
– Nada muda o fato de termos ficado fora da final. Ainda mais do jeito que aconteceu, gol nos acréscimos, dá, sim, uma pontinha de decepção. Mas faz parte do futebol. Detalhes. A artilharia não premiará só o Pedro, mas o time todo, que trabalhou e criou as chances para mim.
Atrás do camisa 32 do Tricolor, Marcos Jr., também do Fluminense, e Brenner, do Botafogo, e Pipico, do Macaé, terminaram o Carioca tendo marcado seis vezes.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.