Dono de lindas defesas na final da Taça Rio, Júlio César demorou a assumir de vez a meta do Fluminense. Foram cerca de quatro anos sendo sombra de Diego Cavalieri, dispensado em dezembro passado. A hora chegou e, aos poucos, o goleiro constrói uma imagem positiva perante a torcida.
– Quando cheguei, em 2014, o Diego tinha alcançado títulos – a história dele tem que ser respeitada. Fui degrau por degrau, escalando. Em 2016, ele, infelizmente, se lesionou. Eu tive uma sequência de quase 15 jogos. Foi bom para mim, pois ficar sem jogar é péssimo, perde ritmo de jogo, velocidade. Em 2017, o Diego se machucou no primeiro jogo. Eu tenho sequência novamente. E aí acabamos revezando no ano passado. Esse ano, aconteceram essas mudanças no grupo, incluindo a saída do Diego, e eu assumi a titularidade. Sabendo da importância e da grandeza que o Fluminense tem – afirmou, durante bate-papo no Seleção SporTV desta segunda-feira.
A ausência daquela figura que desequilibra e decide jogo é notada até pelos jogadores. Júlio César, porém, destaca a união como principal qualidade do elenco e torce por voos maiores.
– É um grupo que não tem um craque que tira três ou quatro jogadores da frente, que faz o diferencial. Mas nós temos um grupo unido. De mãos dadas, a gente consegue fazer coisas grandes e vencer grandes jogos.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.