Após mandar duas partidas no Nilton Santos (contra Salgueiro e Avaí, pela Copa do Brasil), o Fluminense pretendia fechar um pacote de jogos no estádio. As conversas com o Botafogo foram iniciadas e, em razão da divergência sobre o preço do aluguel, paralisadas.
A negociação previa acerto por dez duelos. O Bota topou, inclusive, reduzir o valor de R$ 180 mil. No entanto, propunha que a quantia variasse conforme a expectativa de público. Ou seja, o aluguel oscilaria abaixo e acima do preço-referência. O Tricolor recusou.
O clube de Laranjeiras tentou, ainda, mudar fornecedores e reduzir os gastos operacionais. Mas nada se concretizou.
Dado o desentendimento com o Alvinegro, a tendência é que o Fluminense use o Maracanã, onde paga aluguel de R$ 100 mil, com mais frequência. Como os custos para atuar no Maior do Mundo são mais elevados, a diretoria vai atrás de alternativas para evitar prejuízos. Foi como aconteceu diante do Nova Iguaçu, pela Taça Rio, quando só o anel inferior foi aberto à torcida – na ocasião, porém, houve prejuízo de R$ 300 mil, pelo público-pagante de pouco mais de 3 mil.
Além dos confrontos pela Copa do Brasil, o Nilton Santos recebeu o Tricolor outras duas vezes em 2018: no empate com o Vasco e na classificação sobre o Flamengo, quinta-feira. Nos clássicos, lucro e despesa são divididos entre os rivais.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com