Como uma final. É assim que Airton encara seu primeiro jogo depois de nove meses, período em que se recuperou da fratura no tornozelo, sofrida em junho passado, ainda quando defendia o Botafogo. Contratado em janeiro e ansioso por retomar seu caminho no futebol, interrompido na melhor fase da carreira, o volante estará entre os relacionados para a partida de domingo, em Bacaxá, diante da Cabofriense. Será a rodada final da fase de grupos da Taça Rio.
– Para mim é como se fosse uma final, poder voltar depois de nove meses e fazer o que eu mais gosto. Hoje não estou 100%, estou 110%. Doido para poder vestir a camisa do Fluminense e poder estrear – confessa.
A demora para estar totalmente pronto para atuar se deu por um problema constatado pelo departamento médico do clube. Havia um desequilíbrio entre as musculaturas das pernas do camisa 5, que estava liberado desde meados de fevereiro, mas teve de passar por um mês de aprimoramento físico. Embora treinasse normalmente, foi poupado para evitar possíveis lesões.
– Tenho até que agradecer e exaltar o trabalho da fisiologia e da fisioterapia, do Filé. Eles me ajudaram muito. Acabou sendo constatado que eu estava com um pouco de diferença de força e isso poderia causar alguma lesão – conta.
É fácil notar a ansiedade de Airton por, digamos, ‘reestrear’. Agora nas Laranjeiras, o atleta se dispõe até a repetir o que fez na Gávea: exercer a função de zagueiro. A nova opção pode acirrar a disputa por uma vaga no time, que se posta em campo num 3-5-2.
– Já joguei nessa função no Flamengo. Estou aqui para poder ajudar. Onde o professor Abel achar que eu possa jogar, estarei disponível para colaborar – avisou, antes de acrescentar sobre suas conversas com o técnico:
– Conversou um pouco comigo. Falou dos meus treinos, que estou indo bem. Se vou começar jogando ou não, ainda não sei.
Leia mais respostas de Airton
Eliminação da Copa do Brasil
É complicado. Não estava nos nossos planos. Vínhamos de bons jogos, mas saímos da Copa do Brasil. É um grupo muito bom, muito unido. Vamos dar a volta por cima. Tem muita coisa a vir pela frente.
Carioca é a redenção pós-fracasso na Copa do Brasil?
Nosso objetivo era continuar e ser campeão da Copa do Brasil. Mas o Fluminense é um clube grande. Temos que entrar para ganhar em qualquer competição.
Período afastado dos gramados
É complicado passar por cirurgia. Estava em um momento muito bom da carreira. Mas já passou, estou bem. Contei com apoio da minha família e de amigos próximos. Momento difícil para a cabeça, que ninguém gosta de passar. Quero que chegue logo domingo para poder estrear e ajudar o Fluminense.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.