Na goleada no Fla-Flu de sábado, em Cuiabá, por 4 a 0, Pedro deixou o seu e, ao comemorar, reverenciou a torcida. Logo depois, ensaiou a ‘ceifada’, marca do rubro-negro Henrique Dourado, seguida de sinal negativo. Apontou para o peito e para o chão, um gesto que representa sua presença e responsabilidade no time. Mais simples: significa, em palavras, ‘Eu estou aqui’. A atitude, que fez sucesso entre os tricolores, foi justificada pelo garoto.
– O Dourado é meu amigo fora de campo. Mas eu quis falar é que ceifada, não mais. Agora é reverência. Fui feliz no gol e na comemoração também – explica.
Desde a saída de Dourado para a Gávea, Pedro assumiu o posto de centroavante. Ainda que seja alvo de desconfiança de parte da torcida, garante estar preparado para lidar com a pressão e para chamar a responsabilidade para si.
– Estou preparadíssimo. É um momento que sempre sonhei na minha carreira: ser titular com a camisa do Fluminense. Não vou deixar isso escapar. O trabalho está sendo bem feito, com os pés no chão. Estou trabalhando duro. A pressão é normal. Esse ano, se Deus quiser, vai ser o meu ano e o do Fluminense – torce.
No elenco, Abel Braga conta com só dois camisas 9 de ofício. Portanto, é natural que a diretoria vá ao mercado em busca de reforços para a posição. Quanto a isto, Pedro demonstra estar tranquilo e pronto para a luta pela vaga entre os titulares.
Tem que chegar, sim. Tem que agrupar mais ainda o elenco, como está sendo feito o trabalho. Se chegar, vai chegar para somar. E eu vou buscar sempre a titularidade dentro do Fluminense.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.
Fonte: Globoesporte.com